ACORDO DE BRETTON WOODS 1944

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ACORDO DE BRETTON WOODS 1944 Após a “segunda guerra mundial”, cerca de 45 países em julho de 1944 resolvem se unir com o objetivo de definir os parâmetros que iriam reger a economia mundial após a segunda grande guerra. Isto ocorreu na cidade norte-americana a qual deu nome ao acordo, no estado de New Hampshire, no hotel Mount Washington. As bases politicas do sistema Bretton Woods podem ser encontradas na confluência de varias condições: as experiências comuns da grande depressão, a concentração de poder em um pequeno numero de estados e a presença de uma potencia dominante capaz de assumir um papel de liderança. O acordo de Bretton Woods refletia a hegemonia dos Estados Unidos no período pós-guerra. Oficialmente no papel internacional, o dólar foi vinculado como mercadoria que historicamente tem representado a moeda universal. As demais moedas deveriam se alinhar a ele tornando-se convertíveis a taxas de cambio relativamente fixas. De 1944 até o inicio dos anos 50, a escassez de dólares manifestava-se nas contas-correntes norte-americanas e na demanda internacional de dólares para a constituição de reservas. O quadro do pós-guerra evidentemente, sequer comportava a livre convertibilidade das moedas dos principais países industrializados. A convertibilidade das moedas foi alcançada somente em 1958 mas, a partir de 1960, o dólar já deixava de ser de fato convertível em ouro. A crise do dólar resultado do fluxo de capitais dos Estados Unidos para o resto do mundo, agravou-se depois de 1971 com a inconvertibilidade declarada do dólar e os déficits em contas-correntes e na balança comercial norte-americana. Esse deslocamento da crise do dólar foi certamente o desenvolvimento do mercado de euro-moedas. Nos anos 70, o sistema financeiro foi afetado pela excessiva expansão da liquidez internacional, taxas reais de juros negativos, inflação, desvalorização do dólar e dois choques de crise petrolífera. Em 1979

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