ACO Resumo 2
Igor Martins Morais – 140042024
As organizações não são um ator isolado ou independente e por isso devem ser compreendidas num formato sócio-histórico, pois é fruto da produção de uma sociedade em seu contexto específico. Dessa forma, a sociedade moderna tem se caracterizado pela ênfase na racionalidade extrema, perda de valores, ética e moral. Assim, empresas comportam-se como reflexo de seu contexto, sendo atualmente foco de mudanças aceleradas e constantes, devido à complexidade das relações humanas. A instituição de um estilo de vida consumista e hedonista, egocentrismo e solidão, o enfraquecimento dos vínculos afetivos aliado à perda da moral tradicional tem criado um quadro problemático dentro das organizações, pois não mais se ganha pelo que se vale e sim o inverso. Se existe uma crise de identidade e integridade moral dos indivíduos, a organização sente a necessidade de reestruturar seus mecanismos e se realinhar às dinâmicas sociais, porém agora se projetando como ator central da sociedade, capaz de influenciar a conjuntura. Assim é produzido o imaginário na qual a organização se apresenta como grande e potente, procurando captar os anseios narcisistas dos membros e tem troca proporcioná-los reconhecimento. Antigamente, as multinacionais conseguiram se adaptar ao projeto de desenvolvimento de diversos países, conseguindo exercer influência política nos mesmos. Apesar de duramente criticado pela esquerda por serem causadoras de desemprego, competição desleal etc, essa visão saiu do foco e presenciamos um momento de revalorização do papel das empresas após o fracasso de políticas socialistas e populistas que não se mostraram como uma alternativa viável ao desenvolvimento e qualidade de vida, e o liberalismo, então, ressurge.
Nesse mundo globalizado, o Estado deve se restringir a oferecer as condições necessárias de infra-estrutura e deixar que as empresas se ocupem do que garante o