Acidentes envolvendo a Engenharia
Vasconcelos.
Na sentença, a juíza comprova que tanto o Governo do Estado, quando a Emgerpi sabiam do perigo de rompimento da barragem no mês de abril de 2009, um mês antes da tragédia. Mesmo assim, não teriam se preocupado em retirar as famílias das áreas de risco. Na época, o governador do Piauí era Wellington Dias, hoje senador da República.
Nos autos do processo, constam que no mês de abril (2009), as autoridades estaduais determinaram averiguações das condições da parede e em maio concluíram, através da
Defesa Civil e da Emgerpi, que a parede iria romper. Quando isso aconteceu, eles retiraram as famílias das áreas de risco, mas no dia 21 de maio do mesmo ano, determinaram o retorno das famílias para suas casas nas áreas de risco, assumindo o risco e desrespeitando ordem judicial.
Ainda na sentença, a juíza acrescenta que ‘a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia
Militar chegaram a tomar os colchões dos abrigos e suspender o fornecimento de alimentação, para compelir a voltarem à área de risco da Barragem dos Algodões’.
O Governo do Piauí não tem cumprido a obrigatoriedade no pagamento da pensão alimentar às famílias vitimadas, entretanto, nesta segunda-feira (25/02), será proposta a execução de alimentos com pedido de sequestro da pensão alimentícia em atraso e dos danos patrimoniais, que ultrapassam a cifra de R$ 100 milhões de reais.
A sentença da juíza Maria do Socorro Ivani deverá ser publicada no Diário Oficial da
Justiça do Piauí desta sexta-feira (22/02).
Fazem 4 anos a Tragédia da Barragem de Algodões I :
O pequeno povoado de Franco (Cocal) ficou conhecido nacionalmente depois de desaparecer pela