Acentuação

RENASCIMENTO

Na Idade Moderna, a partir do século Xlll, na Europa, há uma volta às influências greco-romanas. A influência religiosa vai se transformando e a figura humana retoma suas dimensões ideais. A ilusão de profundidade, figuras mais sólidas e mais humanas, em cenários mais definidos e concretos, permitem a volta ao naturalismo. A Europa dita os caminhos para as artes. Vindas da Itália, da França, da Holanda e da Inglaterra, as novas tendências se espalham pelo mundo. O início desse movimento tem origem em Florença, no fim da Idade Média, com Cimabue e Giotto. A Itália foi o berço do Renascimento, de onde se expandiu pela Europa, repercutindo em todo o mundo. As figuras começam a apresentar contornos mais suaves e aspectos mais humano.
Grandes mestres da pintura surgiram nesse período, entre os quais se destacam: Giotto, que foi o precursor da pintura renascentista italiana; Botticelli, em Florença, é um dos representantes do Renascimento; Leonardo da Vinci, reconhecido como um dos gênios da pintura, pintou um dos quadros mais importantes da história da arte: Mona Lisa (ou Gioconda); Michelangelo, considerado o maior gênio da humanidade na escultura, é o autor da Capela Sistina, no Vaticano, e da escultura Pietá. Na Holanda, a arte renascentista desenvolveu-se de forma significativa. Jan Van Eyck renovou as possibilidades da pintura inventando a tinta a óleo. Essa nova tecnologia permitiu que o acabamento das obras chegasse a imitar as texturas reais com perfeição. PieterBruegel trouxe para a pintura os temas populares da cultura holandesa. E Albrecht Durer foi um dos mais importantes artistas gráficos: trabalhou com a litogravura e a xilogravura, além da pintura e do desenho. El Greco, na Espanha, representou uma grande transformação nos princípios que predominavam no Renascimento, criando uma expressividade própria. A partir do século XV até o século XIX acompanhando a evolução social e politica, foram