Acadêmico

1174 palavras 5 páginas
Em continuidade a nossa análise histórica vamos adentrando ao período republicano e vimos que sua Proclamação adveio como consequência da Guerra do Paraguai e abolição da escravatura, onde a guerra fez o exército modernizar-se, dando-lhes novos armamentos e recebeu em suas fileiras jovens da classe média e negros alforriados. Com a escravidão os escravocratas perderam o confiança no imperador já que tal fato mexe com seu interesses financeiros pois sem a mão de obra negreira nas lavouras a situação se complicara, levando-os a se modernizarem e procurarem outros investimentos, voltando-se para também para a indústria e comércio. O fato é que mediante tal situação de mudança na organização social houve a queda do Regime Monárquico do qual foi fato inevitável pelo imperador Dom Pedro II que não teve mais pulso para que se evitasse que as correntes na época do positivismo de Augusto Comte, viesse a se dissiminar dando sustentáculo intelectual aos republicanos. Desta forma em 15 de novembro de 1889 ocorreu a proclamação da República por intermédio de uma assembleia constituinte e depois mais um ano de negociações adveio a promulgação da constituição em 24 de fevereiro de 1891 que rompeu a base quadripartite de Benjamin Constant para adotar a doutrina tripartida de Montesquieu estabelecendo como órgãos de soberania nacional o Poder Legislativo, o Executivo e o Judiciário, em harmonia e independentes entre si extinguiu-se o poder moderador.
A questão é que mesmo com toda essa mudança, o poder da forma governamental na práxis, no exercício do poder manteve-se com os mesmos governantes de outrora parecia uma volta enrustida as leis governamentais do período colonial, pois a oligarquia latifundiária prevalecia junto dos cafeicultores influenciando os eleitores e com isso fraudando as eleições através do histórico “voto do cabresto” sufocando então os princípios democráticos da primeira constituição republicana do país.
Mediante a história constitucional de nosso país,

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