Absolutismo na Inglaterra

4689 palavras 19 páginas
Guerra das Rosas

A Guerra das Duas Rosas foi uma série de longas e intermitentes lutas dinásticas pelo trono da Inglaterra, ocorridas ao longo de trinta anos de batalhas esporádicas (1455 e 1485), durante os reinados de Henrique VI, Eduardo IV e Ricardo III. Em campos opostos encontravam-se as casas de York e de Lancaster. As lutas pelo trono de Inglaterra entre famílias rivais dos descendentes de Eduardo III devem o seu nome aos símbolos das duas facções: uma rosa branca para a Casa de York, uma vermelha para a Casa de Lancaster (ambas de descendência Plantageneta).
Esta série de guerras civis iniciou-se com a disputa da aristocracia pelo controle do Conselho Real, por causa da menoridade de Henrique VI. Havia uma rivalidade entre dois aspirantes ao trono: Edmundo Beaufort (1406-1455), duque de Somerset, da casa de Lancaster, e Ricardo Plantageneta, terceiro duque de York. O primeiro apoiava Henrique IV e a rainha Margarida de Anjou. O segundo pôs em causa o direito ao trono de Henrique VI de Lencastre, um homem pio mas fraco, sujeito a fases de insanidade. Henrique VI, ao assumir o poder em 1442, teve o apoio dos Beaufort e do duque de Suffolk, aliados da casa de York.
Os tempos eram de dificuldade para a Casa de Lancaster, no poder, fortemente abalada pela demência do rei e pelas derrotas militares do exército inglês na França durante a última fase da Guerra dos Cem Anos. O duque Ricardo de York, pretendente ao trono, esperou muitos anos que Henrique VI, vítima de problemas mentais, morresse. Ao nascer um príncipe herdeiro, porém, York resolveu agir e, na década de 1450, chefiou uma liga de barões, na qual Richard Neville, barão de Warwick, era o mais influente. Os senhores de York exigiram a demissão de um membro do Conselho Real da casa dos Lancaster. O rei negou-se a atendê-los; assumiu o comando de dois mil representantes dos Lancaster e marchou para o vilarejo de Saint Albans. Ricardo de York liderou 3 mil homens na direção de Londres. Suas tropas

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