Abordagem da mídia sobre risco

O presente trabalho visa analisar a forma como a mídia trata o conceito de risco, e compara os dois extremos: onde o conceito de risco está empregado de forma correta, e onde deveria ser usada a palavra risco, mas não foi empregada. Para realizar tais análises, parto do conceito de perigo e risco. Perigo é definido como: “uma situação de ameaça; uma fonte ou situação que pode causar dano”. E risco tem por definição: “combinação da probabilidade de ocorrência e das consequências de um determinado evento perigoso.” A partir disso, é possível concluir que todo risco é um perigo não controlado.

Notícia 1

A notícia acima trata dos acidentes que ocorreram durante o carnaval nas estradas e rodovias gaúchas, enfatizando que a Operação Viagem Segura do feriadão de Carnaval registrou 465 acidentes e 12 mortes, colocando durante a notícia mais números alarmantes como: de condutores alcoolizados, número de veículos confiscados e número de infrações de transito, além de colocar a lista de pessoas mortas por dia da semana no fim da notícia. Como destacado da noticia acima, foi abordado uma vez durante o texto a palavra risco, e de acordo com os conceitos trabalhados em aula, a forma como esta está empregada está correta. Neste caso, o perigo é a chuva, que aparece como fonte potencial para provocar mais acidentes nas ruas. A chuva vai tornar as ruas mais perigosas. E o risco, é representado na notícia como os acidentes na rua. A probabilidade desses acidentes nas ruas acontecerem são consequência de um evento perigoso, ou seja, consequência das chuvas.

Notícia 2

A notícia 2 trata sobre um torcedor ativista do time Malmo da Suécia, conhecido como Showa, que foi esfaqueado após um confrontro entre torcidas. Showa se destaca pela luta contra o racismo e a homofobia no futebol. O ativista sofreu ferimentos graves e está em coma induzido. Centenas de pessoas fizeram uma manifestação