Abandono de Criancas no Brasil
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
4 CONCLUSÃO 8
REFERÊNCIAS 9
1 INTRODUÇÃO
A História nos mostra que é bastante recente o reconhecimento da criança como um ser com particularidades e necessidades próprias, diferente de ser um “adulto em miniatura”, e mais recentemente ainda foi reconhecida como sujeito de direitos. Com a promulgação da Lei 8.069 de 13 de Julho de 1990 que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o Brasil se tornou um dos primeiros países do mundo a estabelecer uma lei própria para crianças e adolescentes, o estatuto é considerado como um grande avanço no combate a violência, a negligência e o abandono de crianças, porém em nosso país ainda é grande o número de crianças abandonadas pelas famílias em ruas e instituições que abrigam esses menores. Este trabalho busca a compreensão dessa questão levando em conta nossa conjuntura social, a história e seus acontecimentos sociais e os interesses e/ou desinteresses políticos e econômicos em torno de toda essa situação que envolve o abandono de crianças no Brasil.
“Não existe revelação mais nítida da alma de uma sociedade do que a forma como esta trata as suas crianças.” (Nelson Mandela).
2 DESENVOLVIMENTO
O abandono de crianças acontece no Brasil desde a época em que o país era colônia de Portugal, quando era comum encontrar bebês largados nas ruas, becos, nas portas das casas, em rios e até mesmo o lixo, destas formas havia a possibilidade de alguém encontrar a criança e criá-la, do contrário esses bebês podiam ser comido por animais e até mesmo morrer de fome e frio. Vários motivos levavam ao abandono nessa época entre eles, preservar a honra das moças de família que engravidavam ainda solteiras, já que na sociedade brasileira do século XVIII prevaleciam os valores éticos e morais cristãos e portanto não aceitava que mulheres solteiras tivessem e criasse seus filhos, outro motivo de abandono era