Abaixando a Máquina – Ética e dor no fotojornalismo carioca.

279 palavras 2 páginas
Abaixando a Máquina – Ética e dor no fotojornalismo carioca.

Não é de hoje que conseguimos perceber como a cidade do Rio de Janeiro é estigmatizada como uma das mais violentas do mundo.
Essa caracterização não foi imposta sem motivos, de fato, a famosa cidade maravilhosa, coleciona relatos de violência e muito sofrimento.
No documentário Abaixando a máquina – ética e dor no fotojornalismo carioca, é possível sentir essa realidade mais próxima, podendo enxergar não apenas com os olhos da sociedade, mas com a visão de quem realmente protagoniza e faz parte desse cenário. Policiais, moradores da comunidade e fotógrafos cariocas são entrevistados, e relatam, cada um em seu diferente posicionamento, o que é vivenciar esse conflito urbano.
Com uma função de extrema importância em prol da divulgação de informações à sociedade, há fotógrafos que se arriscam diariamente, em busca de registros reais em meio aos confrontos que acontecem nas comunidades e em toda cidade. Para esses profissionais, o uso de colete a prova de balas, se torna tão indispensável quanto o uso do equipamento fotográfico.
De um lado o profissionalismo, do outro a invasão de privacidade. Cada um em sua profissão, cada um com seu interesse particular. Policiais lutam contra o tráfico e a ação de criminosos, moradores se arriscam constantemente e o principal anseio é chegar em casa ileso, já os fotógrafos buscam os registros de toda movimentação, em muitos casos expondo a vida de outros trabalhadores, exibindo o sofrimento, a dor e a batalha que é viver constantemente em meio à guerra nas favelas cariocas.

Relacionados

  • abaixando a máquina
    516 palavras | 3 páginas
  • Ética na fotografia
    1255 palavras | 6 páginas