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O sistema de produção Toyota surgiu da necessidade de Kiichiro Toyoda em enfrentar os fatores que atrapalhavam a sua fabrica no Japão na hora de utilizar a mesma técnica de produção em massa da Ford. Para solucionar isso, o engenheiro japonês Eiji Toyoda passou três meses em Detroit, conhecendo a indústria automobilística americana ,que era notável pelo seu sistema de produção em massa. Toyoda ficou impressionado com o porte das empresas, de suas máquinas, dos seus estoques e dos espaços disponíveis na fábrica, além do alto número de funcionários, os norte-americanos ainda possuiam diversas máquinas de grande porte para produzirem a mesma peça por meses, sem efetuar setup (o princípio de padronização dos componentes). Para Kiichiro, não seria possível usar o mesmo princípio pois os recursos eram escassos, já que o Japão tinha sido arrasado pela guerra, o que inviabilizava possuírem centenas de máquinas para produzirem uma grande variedade de peças e componentes para atender ao mercado japonês, sendo assim criou um novo sitema de produção. O novo modelo era ideal para o cenário japonês, ou seja, um mercado menor, bem diferente dos mercados americano e europeu, que utilizavam os modelos de produção Fordista e Taylorista.
Na década de 70 o Toyotismo ganhou visibilidade mundial na crise do petróleo, pois esse sistema consome menos energia e matéria-prima,sendo que o mundo todo estava com escasses de matéria-prima, assim o modelo ganhou espaço no cenário mundial. Sua ideologia e princípios passaram a sustentar as práticas de empresas como modelo de administração, e na década de 80 o Toyotismo passou a ser a ideologia universal da produção sistêmica do capital. Com a idéia principal de produzir somente o necessário, reduzindo os estoques (flexibilização da produção), produzindo em pequenos lotes, com a máxima qualidade, trocando a padronização pela diversificação e produtividade. As relações de trabalho também foram modificadas, pois agora o trabalhador deveria