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Cognitivismo O cognitivismo enfatiza exatamente aquilo que é ignorado pela visão behaviorista: a cognição, o ato de conhecer , ou seja, como o ser humano conhece o mundo. Os cognitivistas também investigam os processos mentais do ser humano de forma científica, tais como a percepção, o processamento de informação e a compreensão.

A Psicologia Social, até o início dos anos 1960 parecia que daria respostas a

todos os problemas sociais, mas foi atravessada por uma polêmica em torno de seu caráter

teórico e ideológico, ocasionando uma crise. Tal crise foi devida tanto à sua metodologia

como às formas de teorização utilizadas, pois a Psicologia de até então não havia

desenvolvido uma base sólida de conhecimentos estruturada na realidade social e nas

vivências cotidianas. Sua teorização era centrada, segundo Krüger (1986), no cognitivismo

(relevo aos fatores cognitivos do indivíduo), no experimentalismo como método de

pesquisa, no individualismo (ou seja, na análise dos fenômenos sociais a partir da

perspectiva do indivíduo), no etnocentrismo (já que este modelo de indivíduo era o

estabelecido na cultura norte-americana), no uso de microteorias (ou seja, na investigação

de micro-espaços do social) e, finalmente, na perspectiva a-histórica, já que o "homem"

estudado através destes diversos invólucros seria um homem presente em todos os tempos

e espaços. Para superar a crise, segundo Bonfim (2003a), seria necessário buscar uma

maior e mais cuidadosa produção de conhecimento, discutindo as questões ideológicas,

elucidando os conflitos sociais, analisando as diferenças individuais, grupais e

comunidades e questionando seu papel político.

Assim, a crise teórica de caráter internacional que aconteceu nesse período

residiu em grande parte nas dúvidas sobre o método experimental e sobre a sua adequação

à complexidade e exigências do objeto de estudo, pois, as regras do comportamento

humano, contrariamente às das

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