9257 O Determinismo Biol Gico E O Determinismo Geogr Fico

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O Determinismo Biológico e O Determinismo Geográfico

Leitura de referência: LARAIA, Roque de Barros. CULTURA - Um Conceito Antropológico, Rio de Janeiro: JORGE ZAHAR, 17ª ed, 2004. Páginas 15 a 24.

As primeiras propostas antropológicas de explicação para a diversidade humana se ancoravam em dois tipos de determinismo:
O Determinismo biológico;
O Determinismo geográfico.
O Determinismo Biológico
Algumas antigas teorias atribuem características inatas (intrínsecas) às “raças” ou outros grupos humanos.
Exs. Alguns acreditam que: os nórdicos são mais inteligentes do que os africanos; que os alemães têm mais habilidade para a mecânica, que os judeus são negociantes por natureza, que os japoneses são trabalhadores e cruéis; que os brasileiros herdaram a “preguiça” dos africanos, a imprevidência dos índios e a luxúria dos portugueses.
Na realidade constatou-se que:
“Não existe correlação significativa entre a distribuição dos caracteres genéticos e os comportamentos culturais.
“Qualquer criança humana normal pode ser educada em qualquer cultura, se for colocada desde o início em situação conveniente de aprendizado”
“O nível das aptidões mentais é aproximadamente o mesmo em todos os grupos étnicos”.
Portanto o Determinismo Biológico não constitui uma explicação coerente para a diversidade cultural.
O Determinismo Geográfico
Os adeptos desta corrente acreditam que as diferenças no ambiente físico condicionam a diversidade cultural (pensamento vem desde a antigüidade)
A partir de 1920 antropólogos como Boas, Wissler e Kroeber refutaram tais explicações e demostraram que:
“Existem limitações da influência geográfica sobre os fatores culturais”
“É possível e comum existir uma grande diversidade cultural localizada em um mesmo tipo de ambiente físico”.
Ex. Lapões (N da Europa) e os Esquimós (N da América) = Calota Polar Norte (ambientes geográficos muito semelhantes c/ longo e rigoroso inverno).
Antropologia moderna considera que:
Não há como se admitir uma “ação

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