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2144 palavras 9 páginas
Este artigo tem como objetivo fazer uma análise expositiva acerca do fetichismo da Mercadoria em Marx, correlacionando suas características com conceitos operacionais (mais que) oportunos do pensamento marxista. Dar-se-á especial atenção à alienação, à ideologia e à teoria da mais-valia, enquanto conceitos fundamentais para um enfoque crítico do caráter fetichista da mercadoria.
Nas considerações a seguir, pretende-se remeter a algumas idéias apresentadas por Isaak Rubin em "A Teoria Marxista do Valor", bem como ao ideário de Marx enquanto expoente da filosofia da política e do trabalho. Para que se possa chegar, pois, à "coisificação" das relações sociais, o que Marx chama de fetichismo da mercadoria, faz-se mister preliminarmente enfocar alguns aspectos concernentes à análise marxista do capitalismo.
A base do pensamento marxista é o materialismo histórico-dialético. Sucintamente, por materialismo se entende a doutrina filosófica que exacerba a idéia da concretude material como anterior ao mundo subjetivo, condicionando as idéias e a realidade social. Logo, é adversa à defesa apaixonada e platônica do mundo das idéias enquanto condicionantes da realidade, a filosofia idealista. Por dialética, entende-se a relação entre opostos contrários, mas interdependentes. As condições reais de existência provocam as forças contrárias (materialismo). Dessa forma, a filosofia marxista incorpora e adapta a dialética hegeliana e desenvolve um novo método de análise da história, o materialismo histórico (que será lembrado mais adiante, na análise da mais-valia). Essa compreensão dos fundamentos do Marxismo é indispensável para que se contemplem as contradições do capital (tais qual o fetichismo), exaustivamente lembradas por Marx.Este artigo tem como objetivo fazer uma análise expositiva acerca do fetichismo da Mercadoria em Marx, correlacionando suas características com conceitos operacionais (mais que) oportunos do pensamento marxista. Dar-se-á especial atenção à alienação,

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