73% enviado / Abra seu presente
O satélite meteorológico é um tipo de satélite artificial que é primariamente usado para monitorar o tempo e o clima da Terra, embora monitorem também efeitos da atividade humana, como luzes das cidade, queimadas, níveis de poluição, além de auroras polares, tempestades de raios e poeira, superfícies cobertas por neve e gelo, desmatamento e correntes oceânicas, entre outros.
As imagens dos satélites meteorológicos ajudam no monitoramento das nuvens liberadas por vulcões como o Monte Santa Helena e da atividade de outros vulcões como o Etna. A fumaça da queimada de florestas também pode ser monitorada.
Há 50 anos era lançado o primeiro satélite meteorológico
Em 1 de abril de 1960 os norte-americanos lançaram seu primeiro satélite meteorológico bem sucedido, o Tiros 1. Duas câmeras da televisão (uma de baixa e outra de alta resolução) e um gravador de fita magnética, onde eram armazenadas as fotografias captadas em órbita. O TIROS I (Satélite de Observação por Televisão em Infravermelho) marcou o arranque da década mais produtiva da tecnologia espacial.
O aparelho esteve operacional durante 78 dias e enviou milhares de imagens da superfície terrestre coberta de nuvens. A partir daí, passou a ser possível observar e compreender a estrutura da nebulosidade associada aos fenômenos climáticos.
Há 50 anos, o primeiro satélite meteorológico, desenvolvido pela NASA, demonstrou a importância dos satélites na vigilância dos fenômenos meteorológicos a partir do espaço.
"Foi um salto enorme poder ver de outra maneira os sistemas nebulosos e a sua evolução numa escala espacial ampla" - explica o meteorologista portugues Manuel Costa Alves admitindo, no entanto, que a inovação não foi suficiente para que, no imediato, as previsões se tornassem mais fiáveis.
"No princípio dos anos 70, estes aparelhos permitiam ajustar o conhecimento" a esta nova forma de observar os fenómenos. "Os métodos de previsão ainda eram muito subjectivos", lembra