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3411 palavras 14 páginas
Universidade Federal de Minas Gerais.
Escola de Engenharia.
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica.

Processo de Soldagem por Resistência

Disciplina: Processo de Soldagem.
Professor: Alexandre Queiroz Bracarense, PhD.

Belo Horizonte
Maio de 2000.

PROCESSO DE SOLDAGEM POR RESISTÊNCIA
1. DEFINIÇÃO
Na soldagem por resistência, as peças a serem soldadas são pressionadas uma contra outra, por meio de eletrodos não consumíveis , fazendo passar por estes uma alta corrente,
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que esta ocasiona, segundo a Lei de Joule ( Q = K R I t ), uma quantidade de calor proporcional ao tempo, resistência elétrica e intensidade de corrente, que deverá ser suficiente para permitir que a região de contato entre as peças a serem soldadas atinja o ponto de fusão.
2. PRINCÍPIOS DE SOLDA
Para que possamos soldar uma peça com esse processo, é necessário verificarmos 3 fatores importantes: Aquecimento, tempo e pressão, e mantermos um equilíbrio entre eles. 2.1 - Aquecimento
É a temperatura a que deve se submeter as chapas a serem soldadas. Essa temperatura deve atingir 1300ºC no núcleo da solda para obter a fusão adequada, e não deve exceder a temperatura de 900ºC na superfície diretamente em contato com o eletrodo. Caso contrário a estrutura granular do metal será enfraquecida.
Para atingir essa temperatura deve haver uma resistência elevada na superfície de contato entre as chapas a serem soldadas.

Distribuição do aquecimento
2.2 - Tempo
É o tempo necessário para a corrente fluir e fazer a solda. Se bem que o tempo durante o qual a corrente flui afeta o calor gerado, basicamente usamos o tempo para desenvolver o botão de solda requerido, a fim de obter a resistência mecânica necessária ao conjunto soldado. Quanto mais tempo a corrente fluir maior será o botão de solda, até o limite do diâmetro do eletrodo usado. O tamanho do botão de solda reduz-se rapidamente a medida que decrescer o tempo de solda.

2.3 - Pressão
É a compressão sofrida pelas chapas através dos eletrodos e

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