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A antropologia difusionista veio em resposta ao evolucionismo e foi sua contemporânia. Foi caracterizada pela antiunilinearidade,ou seja, não admitia a reta constante e ascendente cultural defendida pelos evolucionistas. Portanto, a cultura para o difusionismo era um mosaico de traços advindos de outras culturas precursoras com várias origens e histórias.
Teve início do sec XX: 1901 a 1911 ® fenômeno de difusão e dos contatos entre os povos.
No início deste século havia dois difusionistas radicais: Rivers (o primeiro a declarar guerra contra o evolucionismo). W. Perry e Elliot Smith (difusionistas britânicos, discípulos de Rivers). Explicavam as diferenças e semelhanças culturais apelando a convenientes combinações de migrações, adições e mesclas. Smith desenvolveu a ideia de que todo o inventário cultural do mundo se formou no Egito. A ideia deles era que a difusão começou em um só ponto no leste (Egito), daí se irradiou para todo o mundo. A imagem associada ao difusionismo é a de uma pequena pedra que quando jogada na água provoca deslocamentos nesta em forma de ondas circulares, onde cada onda tem suas características e amplitudes. Essas ideias foram derrubadas pelas comprovações arqueológicas de que no mundo antigo as ideias originais em diferentes culturas eram mais frequentes do que hoje em dia.
O difusionismo foi importante no começo do século XX por ser uma teoria alternativa da compreensão da diversidade cultural. A diversidade cultural era entendida como resultado da difusão de alguns traços culturais vindos de um único centro. O Egito seria o centro original dessa difusão.
Nos EUA, o pensamento difusionista culminou com a elaboração do conceito de áreas culturais, unidades geográficas relativamente pequenas baseadas na distribuição contígua de elementos culturais.
Na Europa a mesma tendência deu origem a noção de "círculos culturais", complexos de partes culturais que tinham perdido o local geográfico original de seu início e se apresentavam

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