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O movimento ambiental no Brasil e no mundo

Questão ambiental contemporânea ganha força a partir da década de 1970
Por Patrícia Mariuzzo

O movimento ambiental no Brasil e no mundo
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15/08/2010
Biodiversidade, aquecimento global, destruição da camada de ozônio, destinação do lixo, acidentes ambientais, emissão de dióxido de carbono, reciclagem, fontes alternativas de energia, desenvolvimento sustentável são assuntos prementes na contemporaneidade. A partir de quando essas preocupações passaram a ocupar a agenda política global, afetando as estratégias empresariais e o comportamento dos indivíduos? "O marco da crise ambiental emerge com as bombas atômicas que os Estados Unidos explodiram no Japão no fim da II Guerra Mundial, em 1945[1], com os diversos testes nucleares realizados pelas potências militares e consequentes movimentos de reação pacifistas e antinucleares", explica Gustavo Costa Lima, sociólogo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

O questionamento dos rumos do desenvolvimento econômico e tecnológico e sua relação com o esgotamento dos recursos naturais se intensifica na década 1950. Esses anos já apresentam características que se ampliam nas duas décadas seguintes: grandes taxas de crescimento econômico, importantes avanços tecnológicos, polarização geopolítica (Guerra Fria e corrida armamentista), emergência do American Way of Life (modelo americano de consumo intensivo, com apelo à praticidade dos alimentos industrializados, dos eletrodomésticos, dos "carrões", da expansão das grandes redes varejistas). "Temos algo que poderíamos chamar de uma consciência ambiental que se volta à discussão dos impactos do uso do conhecimento do homem sobre o planeta e sobre o próprio ser humano", explica Rosana Corazza, professora da Facamp (Faculdades de

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