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Aluno Rafael Barroso Rodrigues Turma A cincia constri atletas. A garota espevitada com jeito de moleque s queria saber de jogar handebol, pois adorava marcar gols. Nem mesmo o grupo de pesquisadores que apareceu em seu colgio, e descobriu uma fora fenomenal nas suas pernas de 12 anos, a fez mudar de ideia. Handebol, diziam eles, era um desperdcio de talento, j que a potncia privilegiada daquelas pernas faria da garota uma tima velocista ou jogadora de basquete. A paixo por marcar gols, no entanto, falava mais alto do que uma cesta. Foram necessrios muitos conselhos de uma grande jogadora de basquete da poca, Norma de Oliveira, a Norminha, para que a menina enfim resolvesse se aventurar em jumps e bandejas. O basquete brasileiro ganhou assim Hortncia, uma das maiores jogadoras que j pisaram quadras em todo o mundo. Assim como pode descobrir, entre meninos e meninas aparentemente iguais, quem deles tem corpo e jeito para se transformar num grande atleta, a cincia do esporte evolui a cada dia na arte de lapid-los. Se o extraordinrio negro americano Jesse Owens conquistou quatro medalhas na Olimpada de Berlim, em 1936, na casa e na cara de Adolf Hitler, o fez simplesmente graas a seus msculos e talento. s vsperas do Pan-Americano em Cuba e das Olimpadas de Barcelona 92, os atletas, para subir ao podium, no dependiam apenas de exaustivos treinamentos dirigidos por seus tcnicos, mas de minuciosos testes conduzidos por cientistas. um trabalho requintado, a ponto de se prever como as fibras musculares iro conseguir energia em cada etapa de uma prova, ou em que segundo exato o atleta ficar cansado. O objetivo sempre um s, rendimento mximo. Antes de se construir um ganhador de medalhas, porm, preciso saber garimpar a melhor matria-prima. O Brasil, um pas de poucos campees olmpicos ao longo de sua histria, tem um trabalho um tanto artesanal para detectar talentos para o esporte. Diferentes pesquisadores, em suas respectivas linhas tericas e prticas de pesquisa tm observado

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