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Glicoproteina de Tamm- Horsfall
A glicoproteína de Tamm-Horsfall, é uma proteína presente na urina, sendo excretada em quantidades que variam de 50 a 100 mg em 24 horas, na forma de grandes agregados, contendo cerca de 30% de carboidratos. É encontrada apenas no córtex e na medula renal, é uma glicosilfosfatidil-inositol produzida exclusivamente pelas células renais, principalmente na face luminal das células do ramo espesso ascendente da alça de Henle e início do túbulo contornado distal do néfron. É encontrada fixada à superfície lipídica da célula por uma fosfolipase C que pode ser clivada, liberando a proteína de Tamm-Horsfall no fluido tubular. Pesquisa-se que a proteína de Tamm-Horsfall, devido à sua elevada tendência a formar um gel, representando os cilindros urinários, poderia estar relacionada à impermeabilidade à água do ramo espesso ascendente da alça de Henle, além de servir de defesa das células do néfron contra a adesão e a colonização bacteriana. Diversos autores têm demonstrado diferentes ações da proteína de Tamm-Horsfall na litogênese. Gokhale e cols, observaram em ratos a presença da proteína de Tamm-Horsfall na papila renal, onde normalmente ela está ausente, concomitante com o aparecimento dos cristais, sugerindo uma possível alteração na localização normal da proteína de Tamm-Horsfall contribuindo para a formação de cálculos. Romero e cols, têm mostrado uma diminuição significante na excreção da proteína de Tamm-Horsfall em litiásicos comparados com normais. Em outro estudo experimental, realizado em ratos, sugeriu-se que a proteína de Tamm-Horsfall não participa na formação de cristais, mas que concentrações elevadas desta proteína decorriam de lesão tubular renal causada pela dilatação tubular e não pela presença dos cristais.
Em estudo recente, observou-se uma redução na quantidade de carboidratos (particularmente ácido siálico) na proteína de Tamm-Horsfall de litiásicos. A proteína de Tamm-Horsfall é um potente inibidor da

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