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315 palavras 2 páginas
Mota (1999) aborda a transexualidade desde sua origem. O termo é originário do latim sendo uma união das palavras trans e sexualis e significa que o indivíduo se identifica psicologicamente como sendo do gênero oposto ao seu sexo biológico e sente impropriedade em relação às próprias características corporais e originais do seu sexo biológico.
Em 2001, Steiner e Bernstein fez uma pesquisa nos Estados Unidos entrevistando transexuais femininos e transexuais masculinos questionando as relações estabelecidas com os parceiros. No primeiro grupo os transexuais femininos em relação às parceiras, responderam que: 95% tiveram previamente coito com parceiros homens; 10% tiveram relações homossexuais (com mulheres), enquanto 90% negam esse tipo de relação; 73% relatam orgasmo com homem, 27% negam; 100% relatam orgasmo no sexo com parceiro transexual; 95% se veem como mulher durante a relação sexual, 5% como homem e como mulher em tempos alternados; 91% reconhece seu parceiro como homem durante fantasias sexuais, 9% o vê nos dois papéis (masculino e feminino). Em relação aos transexuais masculinos: 100% preferem parceiras mulheres; 41% já tiveram intercurso sexual com homens; 85% já tinham tido relação sexual com mulheres; 23% revelam orgasmo durante a atividade sexual com homens; 85% dizem ter orgasmo durante intercurso sexual com mulheres; 100% querem ter um pênis; 100% se veem como homem durante o sexo e vê a parceira como mulher. Além disso, essa pesquisa concluiu que os transexuais querem exercer o papel de pai e muitas vezes escolhem parceiras que já tenham filhos, e as parceiras contribuem para a estabilidade nessa fase de transformação. Já as parceiras relatam casamentos infelizes prévios e veem a atual relação com esse “homem sem pênis” como segura, sem riscos de gravidez e estável. O somatório dessas buscas faz desse tipo de relacionamento um espaço sexual e emocionalmente gratificante, o que favorece que a parceria dure muitos anos (Steiner & Bernstein 2001).

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