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Imperialismo: questões políticas, econômicas e culturais
O Imperialismo é o nome da fase do capitalismo que nasce nas últimas décadas do século
XIX, quando os monopólios dos países capitalistas avançados começaram a investir capital em outros países. Portanto, capitalismo monopolista e imperialista têm tudo a ver.
A coisa é bem simples. O imperialismo é consequência do capitalismo monopolista. Um país se torna imperialista quando suas empresas nacionais crescem a ponto de se tornar um monopólio. Os monopólios investem capital (dizemos que eles exportam capital) em outros países, ou seja, se tornam donos de plantações, minas, companhias de transporte, empresas comerciais, bancos e até mesmo fábricas. Qual o objetivo? Lucros, é claro. Como? Vejamos alguns exemplos do século XIX:
1. Uma empresa de mineração belga se instalou no Congo (África). Ela pagava salários baixíssimos aos mineiros e ainda vendia minerais a preço de banana para a matriz, na
Bélgica;
2. Uma estrada de ferro, propriedade dos capitalistas ingleses, foi construída na Índia. A companhia inglesa dona da ferrovia ganhava transportando algodão produzido nas fazendas e pagando salários baixos para os ferroviários. Esse algodão ia para as fábricas na Inglaterra e eram transformados em tecidos vendidos bem mais caro aos indianos. 3. Um banco inglês instalou-se em São Paulo, ganhando muito ao emprestar dinheiro a juros altos para cafeicultores e para o governo brasileiro.
O conceito de imperialismo foi criado por economistas alemães e ingleses, com preferências políticas de esquerda no final do século XIX. Para eles, a primeira grande característica do imperialismo era exatamente o investimento direto de capital. Os capitalistas dos países imperialistas passaram a ser proprietários de empresas em outros países. Mas estes economistas acreditavam também que havia uma outra característica fundamental do imperialismo, que seria: o país imperialista domina a economia de outro, explora

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