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11751 palavras 48 páginas
1º CONGRESSO DE ENFERMAGEM DA REGIÃO TOCANTINA
IMPERATRIZ – MARANHÃO
2007

CURSO

INTERPRETAÇÃO RÁPIDA DO ELETROCARDIOGRAMA

PROF. DR. MANOEL DE OLIVEIRA DANTAS modantascg@uol.com.br escritorio_imperatriz@fapema.br profmanoel@facimp.edu.br 1ª Lição de 10
I - MECANISMO DA CONTRAÇÃO CARDÍACA
Para se interpretar um eletrocardiograma, cumpre saber que um eletrocardiógrafo é um galvanômetro registrador da diferença de potencial elétrico entre as duas regiões sobre as quais foram aplicados os eletrodos.
As correntes elétricas que chegam a esses eletrodos provêm do coração, uma vez que cada fase da revolução cardíaca é precedida e acompanhada de fenômenos elétricos que se di
Durante a diástole, o miocárdio não exerce qualquer atividade elétrica, visto possuir, em suas camadas superficiais, carga elétrica positiva igual a carga negativa de suas camadas profundas. Nesse caso, fala-se que o miocárdio ventricular está polarizado.
Entretanto, ao sobrevir uma sístole ventricular, imediatamente começam a diminuir as cargas elétricas, tanto as superficiais como as profundas, desaparecendo após alguns centésimos de segundo. Dessa forma, o miocárdio ventricular se despolariza com a sístole.
Assim que o miocárdio ventricular se despolariza, começa imediatamente a repolarização, que termina antes mesmo do início da diástole. Na diástole não existe atividade elétrica no coração. Precedendo cada contração mecânica, espalha-se pelo coração uma onda de despolarização elétrica. A despolarização começa no nódulo sinusal, ou nódulo sino-auricular de KEITH e FLACK, depois propaga-se pelo miocárdio de ambas as aurículas, para atingir o nódulo auriculoventricular de TAWARA, localizado na região inferior do septo inter-auricular.

Após ligeira demora no nódulo aurículo-ventricular, a onda de despolarização se transmite através do feixe átrio-ventricular, o feixe de HIS, e de seus ramos esquerdo e direito para o tecido de PURKINJE situado debaixo do

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