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Dolce & Gabbana
Bizâncio

Conhecer a moda de outros tempos é de grande relevância para entender muitas das propostas da passarela, depois da década de 1990 as novidades, em boa parte delas, começaram a serem releituras de períodos passados, receita que vem se repetindo até a atualidade. Então é fundamental entender esse processo de evolução na relação do ontem e hoje e as propostas para o amanhã. A moda é cíclica, se refaz olhando para trás. Seguindo de forma cronológica, nesta vamos abordar um período muito peculiar e nem sempre visto com tanta atenção, pois o olhar na Antiguidade (com matérias postadas anteriormente) e na Era Medieval, muitas vezes deixada espremida e passando despercebida entre essas duas grandiosas épocas, passando. Podemos dizer que o período Bizantino, fica na transição entre a Antiguidade e a Idade Média. O Império Romano apresentava indícios claros de decadência por conta de invasão de povos bárbaros, em função disso o Imperador Constantino transferiu a capital para a parte oriental na cidade de Bizâncio, sendo a partir daquele tempo chamada de Constantinopla.
Logo Roma se dividiu em dois Impérios, o do ocidente e do oriente, sendo que o primeiro caiu em 476 d.C. e o segundo ficou mais isolado passando a receber mais influências orientais.O ápice do Império aconteceu no reinado de Justiniano, ele buscou recuperar o poder no ocidente e conseguiu boa parte. Uma curiosidade da época era que a o rei era também sacerdote, uma espécie de "vice-rei de Cristo na terra" conforme comenta James Laver em seu livro A Roupa e a Moda. O palácio do Imperador era uma mistura de mosteiro e harém. Outra característica peculiar era a forma de escolher a imperatriz, a posição social parecia não contar, mas o que definia as candidatas era a beleza, ao final o Imperador escolhia a futura esposa dando uma maçã para a mais bela, foi assim que Justiniano escolheu Teodora. Nesse processo de mudanças, o vestuário também seguiu ritmo diferente da

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