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Beleza Americana e a Máscara da Realidade
Leandro Rocha de Oliveira - Aluno do 1º semestre de Filosofia da PUC-Campinas

Beleza Americana é um filme estadunidense dirigido por Sam Mendes e escrito por Alan Bal. Kevin Spacey, o protagonista no papel de Lester Burham, um homem que é mal amado pela filha adolescente Jane (Tora Birch) e ignorado pela mulher Carolyn (Annette Bening ) as duas , mulher e filha, sentem vergonha de Lester que enfrenta uma crise da meia idade e sentindo-se deslocado e infeliz, Lester joga tudo para o alto e muda radicalmente o seu estilo de vida, abandona o emprego,começa a fumar maconha e praticar exercícios para ficar mais atraente e impressionar Angela (Mena Suvari), a melhor amiga de Jane e ao interessar-se pela amiga da filha tudo muda para o personagem principal, pois na noite que ele é obrigado a assistir uma apresentação de Jane no colégio ele vê Angela e imagina ela como o seu caminho para felicidade, ela o liberta de anos de paralisia emocional, o tira do ponto em que Lester havia se petrificado e parado de sonhar, e o coloca em uma situação na qual deseja ganhar respeito,poder e beleza. Jane é completamente insegura, na aparência e na personalidade, vive constantemente deprimida e carente de auto-estima. Seus problemas não são ajudados por Angela, uma aspirante à modelo que é muito bonita e acredita que só isso faz dela uma pessoa de valor. Sua esposa, Carolyn, é obcecada pela boa aparência, pelo sucesso no trabalho. Consumir era seu jeito de viver em harmonia com a sociedade, mas no fundo era frustrada e desestruturada. Tentava preencher a vida adquirindo “coisas”, tentando produzir uma sensação de bem-estar. Começa a trair o marido com o próspero corretor de imóveis, Buddy Kane, homem que esbanja imagem e status. Diferente dos demais, temos o novo vizinho Ricky, que ao invés de buscar sucesso ou beleza, só quer conhecer o que está ao seu redor, já que parece mais adaptado ao mundo de aparências do perfeccionismo americano.