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EDUCAÇÃO E CULTURA

CULTURA E EDUCAÇÃO:
A educação e o sistema educativo, como fenômenos que assumem grande complexidade, dada a intervenção de diversas variáveis, requerem uma perspectiva e uma postura que contemplem os seus diversos níveis de intervenção. Apesar de inicialmente ter existido um maior enfoque aos níveis micro e macro, tem-se registrado uma evolução no sentido da valorização do nível meso de intervenção, o que se traduz numa maior preocupação com o estudo da escola e dos traços que a caracterizam enquanto sistema e organização. Ao contrário de posições funcionalistas, que consideram a escola como mero veículo transmissor da cultura exterior, da sociedade em que se insere, é necessária e curial uma perspectiva que contemple cada instituição escolar como um grupo social e detentora de uma cultura própria, que se consolidou ao longo do tempo de forma dinâmica. A cultura, de fato, não é algo que se impõe na pirâmide da organização, mas sim algo que se constrói e se desenvolve durante o percurso da interação social. Não se poderá, portanto, esquecer que, uma cultura escolar global de tendência homogeneizante, deve também ser considerada uma realidade local e particular diversa, que frequentemente intervém ativamente sobre as orientações e diretrizes provenientes do nível macro. Nesta perspectiva que, ao se questionar a eficácia de reformas, normas e medidas legislativas, se deve não esquecer que a sua verdadeira implementação decorre, também, de uma reinterpretação e de uma adaptação a contextos diversos e idiossincráticos, com uma ação decisiva. É por isso que, a modernização do sistema educativo deve passar pela sua descentralização e por um investimento das escolas como lugares de formação, que têm de adquirir mobilidade e flexibilidade, incompatível com a inércia burocrática e administrativa que as tem caracterizado.
JUSTIFICATIVA:

Hoje, no Brasil, há vários projetos conduzidos e que são belíssimos e muito importantes no sentido de levar a

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