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5048 palavras 21 páginas
A avaliação, na perspectiva de construção do conhecimento parte de duas premissas básicas: confiança na possibilidade dos alunos construírem suas verdades e valorização de suas manifestações e interesses. Exige do educador uma concepção de criança, jovens e adultos, como sujeitos de desenvolvimento inserido no contexto de sua realidade social e política. Daí, a avaliar é dinamizar oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento permanente do professor, que incitará o aluno a novas questões a partir de respostas formuladas, não num momento terminal do processo educativo, mas uma busca de compreensão das dificuldades do educando e na dinamização de novas oportunidades de conhecimento.
Portanto, avaliação se detém no não se deve ser, ao invés do ser melhor, a serviço do autoritarismo e do direito de cátedra do professor, prática avaliativa improvisada e arbitrária, que reproduz e revela fortemente sua vivência como estudante e educador.
Princípios e metodologias de uma prática avaliativa estática, formadora de caráter classificativo e sentencio. Dar notas, fazer prova, avaliar, registro de notas, avaliação dicotomia entre educação e avaliação que se tomam dois momentos distintos e não discriminatória das notas e conceitos, e dos prejuízos sociais decorrentes da reprovação.

Compreender as dificuldades encerra um princípio de descentralização, ver as coisas do ponto de vista dos outros. A desmistificação desvela a análise dos pressupostos teóricos que fundamentam a avaliação, tomada de consciência coletiva, desafio que traz o compromisso de construir a história. Os professor, reduzem a avaliação a uma prática de registro de resultados sobre o desempenho do aluno. Avaliar é julgar o resultado do trabalho da criança após o término deste, nele demonstrando comportamentos definidos, como ideais pelo professor, aprovação/reprovação, que reforça o autoritarismo de cunho sentencioso, desconsiderando a mútua coordenação dos pontos de vista e das ações.

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