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BREVE HISTÓRIA DA IMIGRAÇÃO ITALIANA NO BRASIL

Para compreender a influência italiana no Brasil como um todo, é necessária uma viagem ao tempo, em 1870, quando o crescimento do sentimento anti-escravista, forçava o Governo brasileiro e as províncias a iniciarem uma política de imigração que procurava atrair agricultores europeus para substituir a mão-de-obra escrava na lavoura. O fim da escravidão ainda tardaria quase dez anos, mas, em 1880, o café já exigia a contratação de mão-de-obra para o trato e a colheita. O Brasil (principalmente o Sul) iniciava a política de atrair imigrantes alemães e italianos.

Fugindo dos problemas acarretados pela unificação da Itália (guerra, desemprego, fome e miséria) e atraídos por intensa e bem dirigida propaganda do governo brasileiro, os italianos deixaram sua pátria em busca de vida digna e prosperidade. Traziam na bagagem, além dos poucos pertences, fé, determinação e hábitos próprios, que aos poucos foram se mesclando aos costumes dos demais habitantes da nova terra.

Oficialmente, havia duas metas para a imigração. A primeira era a colonização, para busca de mão-de-obra especializada agrícola e povoar territórios. A segunda, criar um mercado assalariado, em substituição à mão-de-obra escrava.

Mas o objetivo principal era perseguido pelos "barões do café" - oligarquia paulista com forte influência na política nacional - que pretendia suprir a carência de mão-de-obra na lavoura cafeeira, já em crise, que se agravaria com a abolição da escravidão, em 13 de maio de 1888.

Dessa forma, o Governo brasileiro criou uma série de facilidades e, por intermédio de uma propaganda maciça na Itália, vendeu" uma imagem do país, como uma "Terra Prometida". Na época, a Itália era um país agrícola bastante limitado, sendo que o desenvolvimento industrial ocorrera principalmente no norte, não alterando a situação de pobreza de sua agricultura.

Fugindo da guerra e da fome, acreditando nas promessas e um sonho de continuar a

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