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IV.1 - TEORIAS CLÁSSICAS
Surgem na segunda e terceira década deste século aquando do desenvolvimento das primeiras grandes empresas industriais diversificadas.
A grande preocupação era a descoberta de regras ideais e de códigos de conduta necessários ao funcionamento duma organização. Se havia essas regras ideais, tal significava que o indivíduo se teria de adaptar total e mecanicamente ao processo produtivo e ao esquema de funcionamento da organização. O indivíduo apenas iria complementar o trabalho da máquina.
Nesta fase tínhamos três grandes princípios:
– descoberta das regras ideais de funcionamento;
– a organização (ou empresa) era um sistema fechado, muito centrado na tecnologia para optimizar o processo produtivo, sendo o seu único objectivo a procura da eficiência
Eficiência essa que é um conceito interno à organização visando a optimização do sistema.
– o indivíduo devia adaptar-se à máquina de forma mecânica e automática, complementando – a e contribuindo para a optimização do sistema.
Nesta lógica clássica, temos basicamente três abordagens:
– a de Taylor, Administração Científica;
– a de Fayol, Escola Anatómico – Descritiva;
– a de Weber, Modelo Burocrático de Organização.
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA (TAYLOR)
Para Taylor, havia uma e única maneira de melhor executar qualquer tarefa (one and only best way).
Definido o objectivo do trabalho, Taylor aplica então o método conhecido por “estudo de tempos e movimentos” que consiste na desagregação de cada tarefa de um indivíduo nos seus movimentos físicos elementares; tais movimentos eram cronometrados, a face ao objectivo da tarefa, eram depois recompostos para minimizar o tempo da execução.
ESCOLA ANATÓMICO – DESCRITIVA (FAYOL)
Em contrapartida, Fayol, embora conceptualmente próximo de Taylor, vai-se preocupar fundamentalmente com a análise da estrutura hierárquica das organizações, em vez de se preocupar com os tempos e movimentos de cada um. Ele põe o acento