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I - INTRODUÇÃO

A indústria farmacêutica é uma das mais globalizadas e uma das mais antigas no processo de difusão da produção e comercialização por todo o mundo, iniciado ainda na década de 20 do século passado.
As grandes empresas multinacionais da indústria farmacêutica operam em todos os estágios da atividade, ou seja, pesquisa e desenvolvimento; produção de fármacos; fabricação, marketing e comercialização de especialidades (medicamentos acabados). Em geral, o setor apresenta elevadas barreiras econômicas e institucionais à entrada de novos competidores.
A maioria das subsidiárias das empresas estrangeiras no Brasil e as de capital nacional atuam apenas com fabricação, marketing e comercialização de medicamentos acabados. Poucas se dedicam à produção de fármacos. Atividades de pesquisa são incipientes, usando incentivos fiscais.
O setor farmacêutico é voltado para o desenvolvimento e a produção de produtos para a cura de doenças em geral. Este setor, desempenha uma importante função na proteção, conservação e recuperação da saúde dos cidadãos.
A produção de medicamentos teve origem com a manipulação de medicamentos a base de plantas medicinais nas casas botânicas. Com a evolução das pesquisas, surgiram os primeiros fármacos por volta da década de 40.
No Brasil, os medicamentos eram produzidos por farmácias e por pequenos e médios laboratórios nacionais, enquanto, outra parcela era advinda de importações de outros países, realizadas por pequenos distribuidores denominados “Casas representantes” na época, mas na década de 50, a indústria farmacêutica internacional desembarcou em peso no Brasil, gerando uma competitividade no mercado nacional.
As mudanças ocorridas após a Segunda Guerra Mundial coincidiram com a política nacional desenvolvimentista implementada nas décadas de 40 e 50. O estímulo à entrada de capital estrangeiro permitiu a consolidação da hegemonia das empresas multinacionais farmacêuticas, gerando a dependência econômica e industrial do

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