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A participação da mulher no setor saúde no Brasil — 1970/80

Maria Helena Machado
Socióloga, Pesquisadora do DMPS-UFMG

INTRODUÇÃO
No período entre 1940 e 1970, o crescimento demográfico no Brasil registrou índices exemplares. Entre 1950 e 1960 a força de trabalho urbana cresceu em 9,2 milhões de trabalhadores. Porém, sabe-se que este crescimento não acompanhou os ganhos qualitativos na vida dessa população. Costa2 salienta que em 1970 somente 10,6% da força de trabalho urbana encontravam-se no setor primário; 25% contaram com apenas seis anos de escolaridade; 38,2% encontravam-se na faixa etária de 15 a 19 anos e a participação feminina neste período, atingia apenas 22,5% da PEA.
Outro dado importante é que, em 1983, 43,39% dos trabalhadores, ocupados no Brasil, ganhavam até 1 salário-mínimo e a soma de todos os trabalhadores que recebiam até 5 salários-mínimos atingia o percentual de 87,9%.
Em 1980 registrou-se uma elevada participação da mão-de-obra brasileira no setor terciário, ou seja, enquanto o setor primário absorveu 29,8% o terciário absorveu 45,6%.
Em estudos recentes, Nogueira e Médici5 apontam que, no período de 1950/1980, houve aumento de 26,4 para 46,9% do total de pessoas ocupadas que atuam no setor terciário, revelando uma tendência à terciarização da economia brasileira.
O setor saúde representou neste período o segmento da economia que mais cresceu. Entre 1976 e 1982 o emprego de saúde teve um incremento de 145%.
O Brasil em 1976 contava com 13.133 estabelecimento de saúde, sendo que destes, 6.368 eram privados (48,5%) e 6.765 eram públicos (51,5%). Estes estabelecimentos ofereciam um total de 349.386 empregos.
Já em 1980, o Brasil contava com 18.489 estabelecimentos de saúde, sendo que destes, 10.045

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