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434 palavras 2 páginas
A menina que roubava livros

Por algum tempo hesitei em vê esse filme , ou melhor, essa história a história de Liesel Meminger mas quando decidi ler não me arrependi. Apesar de o início da narrativa ser meio lenta e entrecortada com fatos soltos e aparentemente sem nexo aos poucos a narradora nesse caso a morte começa a conquistar o leitor, ainda desconfiado e se perguntando como seria uma história contada por ela. Assim como Liesel aos poucos vamos deduzindo o que aconteceu com sua família biológica, a menina que não entende por que foi morar com outra família vai se adaptando ao seu novo lar, e aos poucos se sentindo em casa novamente, mesmo com os constantes pesadelos, estes que a acompanham todas as noites e que o pai Hans Hubermann vai ajudando a frágil Liesel a lidar e não a superar, pois os fantasmas de seu irmão morto durante a viagem de trem e de sua mãe não a abandonam. É a partir desses dados que começamos a conhecer a sacudidora de palavras ou a menina que roubava livros. Cada sena tem sua singularidade, Rudy Steiner melhor amigo de Liesel e também apaixonado por ela vai crescendo ao longo da narrativa, tornando-se um personagem cativante, não só para o leitor como também aos olhos de Liesel, juntos a dupla vive momentos inesquecíveis. O que dizer de Rosa a mãe, ela é uma das personagens que mais surpreendem, por trás da dureza aparente, talvez pela vida difícil, Rosa Hubermann não demonstra sensibilidade e carinho da forma tradicional, como o marido, e nos momentos mais complicados ela surpreende com atitudes firmes nas horas necessárias, ela é aquela pessoa que precisamos quando não sabemos o que fazer. Max o judeu escondido no porão ele acaba indo parar no porão da família Hubermann através de uma promessa feita à mãe de Max, a partir daí ele inicia sua luta para se manter vivo na Alemanha nazista.
Apesar do título o roubo de livros não é a história central, mas o significado dos roubos se a vida toma algo de você, você deve tomá-lo de

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