2003 6 2
Escola: Colégio Estadual Princesa Izabel
Nome do Professor: Marisa Aparecida Ventura
Orientadora IES: Ruth Ceccon Barreiros
Nível de Ensino: Médio
Unidade Didática: O conto como incentivo à leitura
Disciplina: Língua Portuguesa
Conteúdo Estruturante: O discurso como prática social
Conteúdo Básico: Leitura
Conteúdo Específico: O conto como incentivo à leitura
NRE: Cascavel
Por que o ato de ler nem sempre parece significativo e interessante? Como mudar isso?
Um pouco sobre leitura...
O ser humano insere-se no processo de leitura e no ato de aprender a ler desde os primeiros contatos com o mundo quando começa a compreender e a atribuir sentido a tudo e a todos que estejam ao seu redor. Ninguém ensina. Este aprendizado desenvolve-se espontâneo e naturalmente.
Para Martins (1994, p. 1) A ideia de leitura, geralmente é restrita à palavra escrita, ao livro, ao jornal, etc. segundo a autora, “lêem-se palavras e nada mais, diz o senso comum. As ciganas, no entanto dizem ler a mão humana, e os críticos afirmam ler um filme. Porém, a realidade é que quando se escapa dos limites do texto escrito, o homem não deixa necessariamente de ler. Lê o mapa astral, o teatro, a vida - forma a sua compreensão de realidade”.
Neste sentido, Bordini (1985), citada por Frantz (2001, p. 18), explica que
“ler é conhecer, mas conhecer-se; é integrar e integrar-se em novos universos de sentidos; é abrir e ampliar perspectivas pessoais; é descobrir e atualizar potencialidades”. A leitura abre horizontes, faz a diferença, propicia uma dimensão do social, do homem e do mundo, resgata o ser humano do mundo da alienação.
Oportuniza ao indivíduo o direito a fazer opção, a posicionar-se consciente e criticamente diante da realidade.
Não podemos deixar de lembrar que no contexto contemporâneo, a leitura é fator imprescindível para que o cidadão possa exercer com consciência e liberdade a cidadania. Para que possa estar apto para atuações sociais, políticas e
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culturais. E, ainda, interferir com