2 fase da rev. industrial

2a Fase da Revolução Industrial (Capítulo 6 – Hobsbawm)
Com o fim da primeira fase da industrialização britânica, que era baseada nos têxteis, começou a surgir na Inglaterra uma segunda fase industrial baseada nas indústrias de bens de capital (máquinas e equipamentos), no carvão, no ferro, no aço e na construção ferroviária. O algodão, elemento principal da primeira fase, não perde sua importância e continua sendo um produto de exportação fundamental para a economia inglesa, porém, a Inglaterra busca novos meios para gerar uma maior estabilidade econômica. Essa segunda fase foi extremamente revolucionária, pois mostrou ser um período de crescimento no setor industrial e que afetava a vida de toda a população.
A ascensão desse segundo período ocorreu por conta de duas motivações. Primeiramente, a crescente industrialização no resto do mundo, que criou um grandioso e crescente mercado consumidor para os bens de capital ingleses. Os outros países, principalmente as áreas mais avançadas, estavam iniciando seus crescentes processos de industrialização e ainda não tinham capacidade para produzir internamente bens de capital nas quantidades necessárias para suprir a sua população, e com isso precisavam importar bens e produtos ingleses, já que a Inglaterra era o único país que era capaz de satisfazer essa demanda externa. Este país ficou conhecido como “oficina mecânica do mundo”, visto que já havia começado seu processo de industrialização anteriormente. Isso gerou um grande mercado consumidor para os bens ingleses. Esse mercado externo foi impulsionado ainda mais com a revolução nos transportes pela estrada de ferro e pela navegação a vapor, que trouxeram mercados importantes para o ferro, o aço e o carvão. Ou seja, houve um enorme crescimento nas exportações inglesas. Essa revolução também deu impulso à abertura de novos mercados e ao crescimento dos antigos. O segundo motivo que levou ao disparo econômico inglês nessa segunda fase foi a pressão de muitos