1ª e 2ª infância - aspecto cognitivo

A criança é um sujeito, como todo ser humano, que está inserida em uma sociedade e é necessário que tenha garantido uma infância onde consiga atingir seu desenvolvimento, seja ele psicomotor, afetivo ou cognitivo.

A principal instituição social para a criança é a família, portanto este grupo deve receber condições básicas para a formação das crianças. É também muito influenciada pelo meio social e cultural em que se situa. As crianças possuem duas características próprias e observam o mundo e o comportamento das pessoas que a cerca de uma maneira muito distinta. Aprendem através da acumulação de conhecimentos, da criação de hipóteses e de experiências vividas.

Os períodos de desenvolvimento são:
- Período sensório-motor (0 a 2 anos): o desenvolvimento ocorre a partir da atividade reflexa para a representação e soluções sensório-motoras dos problemas.

- Período pré-operatório (2 a 7 anos): aqui o desenvolvimento ocorre a partir da representação sensório-motora para as soluções de problemas e segue para o pensamento pré-lógico.

A partir dos 3 anos, ocorre o estágio do personalismo, momento da constituição do eu, no qual a criança em seu confronto com o outro passa por uma verdadeira crise de personalidade, caracterizada pelas mudanças nas suas relações com o seu entorno e pelo aparecimento de novas aptidões. As etapas de desenvolvimento das crianças são de extrema valia para o entendimento da atividade lúdica e seus efeitos na infância. Elas sabem que o faz de conta é intencional e sabem a diferença entre tentar fazer alguma coisa real e imaginar.

A memória sensorial é rápida e desaparece em quanto à memória funcional é limitada e de curto prazo. A capacidade de identificar algo encontrado antes é denominada de reconhecimento e é um tipo de recuperação de dados da memória, em quanto à lembrança reproduz o conhecimento contido na memória.

As crianças que freqüentam escolhinhas tendem a ter maior controle emocional.

Os níveis cognitivos do brincar