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Resenha crítica de “A estrutura do mau gosto”-Apocalípticos e Integrados de Umberto Eco

Há uma medida de diferença entre o bom gosto e o mau gosto que está inserida no contexto histórico, variando de acordo com a época. Kitsch é um termo alemão que se refere segundo Umberto Eco, a uma comunicação que tende á provocação de um efeito, sem uma proposta crítica e sem nenhuma necessidade de levar o espectador a um raciocínio mais apurado, assim pode-se identificar o kitsch como sendo uma cultura de massa ou o masscult. É visto como uma falta de medida, o brega, o mau gosto. Um dos exemplos dessa diferença estética é o caso do retorno da moda dos anos 80, isso ocorre porque a indústria cultural precisa movimentar a política financeira e através de mensagens comunicacionais, a moda dos anos 80 é imposta a sociedade e essa, que até pouco tempo eram julgadas como brega, acaba sendo aceita sem nenhuma crítica, tornando um público preguiçoso e alienado, totalmente refém da indústria cultural. Porém há algumas controvérsias, onde algumas pessoas consideram se há valores sentimentais ligado a esses produtos culturais, não podem ser considerados kitsch.
Essa cultura de massa, advinda da indústria cultural vem em contraponto com a “cultura superior”-vanguarda, como a arte na sua fruição de descoberta e invenção. A sociedade de massa estabelece mediações entre a cultura de descoberta, de consumo e de divulgação, o que faz ser questionado se é de bom gosto incutir um efeito e com isso transformar consumidores em alienados e reduzir possibilidades de definições do belo e do kitsch, sendo uma natural reação do capitalismo, o gosto acaba sendo, portanto um “consumo das formas” é a fruição pelo o que elas representam; e a sociedade por sua vez, em questão do “status quo”. O kitsch inserido no plano da arte pode também ser analisado a luz de um aspecto já dito anteriormente, como por exemplo, há quem diga que as esculturas funerárias do cemitério de Milão sejam

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