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Orogênese é a formação ou o rejuvenescimento de montanhas ou cordilheiras causada pela deformação compressiva de região mais ou menos extensas de litosfera continental. Daí resulta uma camada mais expessa da crosta terrestre, e os materiais envolvidos sofrem diversas deformações tectônicas, como dobras, falhas geológicas, e também o derrame do manto.
O problema da interpretação da orogênese tem sido o maior problema teórico da geologia desde sua origem.
Ocupa-se de explicar por quê apesar da continuidade dos processos de erosão, o relevo terrestre não deixa de apresentar terrenos elevados e abruptos. O desenvolvimento e aceitação desta teoria da Tectônica de placas a partir da década de 1960 disponibilizou um novo marco teórico para melhor entendimento deste enigma. Até então, as diversas teorias terminavam por enquadrar-se dentro de um conhecido conjunto como “teorias do geossinclinal/orógeno”. Tal denominação faz referência ao reconhecimento, no desmentido de que as grandes cordilheiras emergem sobremaneira trazendo materiais sedimentários acumulados em grandes bacias marginais a todos os continentes, que são denominados “geosinclinal”. Observa-se especialmente no caráter dos terrenos sedimentários, porém deformados das formações rochosas dos mais altos cumes montanhosos. Essas teorias careciam apenas de uma explicação satisfatória da origem das imensas forças de compressão necessárias para converter um geosinclinal em um orógeno.
A orogênese produz-se sempre em bordas de placas convergentes, ou seja, nas regiões contíguas ao limite entre duas placas litosféricas cujos terrenos destacados convergem. Há dois tipos principais:
Orogênese térmica ou ortotectônica
Ocorre quando uma placa subduz-se por debaixo outra. É denominada orogênese térmica pela importância dos fenômenos magmáticos, incluindo os vulcânicos, que originam-se a partir da fricção de placas no plano de Benioff. O termo ortotectônica faz alusão ao predomínio dos desprendimentos verticais dos

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