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A fase da negligência ou omissão, que pode ser observada em outros países até o
Século XVII, no Brasil pode ser estendida até o início da década de 50. Segundo Mendes
(1995), durante esse tempo, observamos que a produção teórica referente à deficiência
Mental esteve restrita aos meios acadêmicos, com escassas ofertas de atendimento
Educacional para os deficientes mentais.
Entre os séculos XVIII e XIX podemos identificar a fase da institucionalização em
Outros países do mundo, marcada pela concepção organicista, que tinha como pressuposto a idéia de a deficiência mental ser hereditária com evidências de degenerescência da espécie.
Assim a segregação era considerada a melhor forma para combater a ameaça representada por essa população. Nesta mesma ocasião, no nosso país, não existia nenhum interesse pela educação das pessoas consideradas idiotas e imbecis, persistindo, deste modo, a era da negligência (MENDES, 1995; DECHICHI, 2001).

A história da Educação Especial no Brasil tem como marcos fundamentais a criação do “Instituto dos Meninos Cegos” (hoje “Instituto Benjamin Constant”) em 1854, e do
“Instituto dos Surdos-Mudos” (hoje, “Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES”) em 1857, ambos na cidade do Rio de Janeiro, por iniciativa do governo Imperial
(JANNUZZI,1992; BUENO,1993; MAZZOTTA,1996).

A fundação desses dois Institutos representou uma grande conquista para o atendimento dos indivíduos deficientes, abrindo espaço para a conscientização e a discussão sobre a sua educação. No entanto, não deixou de “se constituir em uma medida precária em termos nacionais, pois em 1872, com uma população de 15.848 cegos e 11.595 surdos, no país eram atendidos apenas 35 cegos e 17 surdos” (MAZZOTTA, 1996, p.29),
Nestas instituições.
Assim, a Educação Especial se caracterizou por ações isoladas e o atendimento se.
Referiu mais às deficiências visuais, auditivas e, em menor quantidade, às deficiências

Físicas. Podemos dizer que em relação à

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