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ara a presidente da Federação das Comunidades Quilombolas, Ana Maria Santos da Cruz, o momento é significativo. “Se em outros tempos houvesse pessoas como no atual governo, nós estaríamos muito bem hoje”, disse a presidente. Ana Maria expôs também as reivindicações das comunidades e disse que, com o Programa Brasil Quilombola no Paraná, a história dos descendentes de escravos será diferente.
No Paraná existem 36 comunidades remanescentes de quilombolas certificadas pela Fundação Palmares, distribuídas em 19 municípios. Para o secretário Wilson Quinteiro, esta ação humanística é um momento histórico.
Quinteiro lembrou que o Paraná tem um diferencial - a diversidade de universidades - e disse que o governo tem condições de ampliar o projeto Universidade em Ação de maneira que trabalhe em conjunto do Programa Brasil Quilombola na criação de projetos de políticas públicas.
“Vamos usufruir da estrutura das universidades para resgatar a cidadania e os direitos humanos destas comunidades que muito contribuíram para a colonização e desenvolvimento do Paraná”.
Fonte: www.cidadao.pr.gov.br/modules/.../article.php?...acoes...quilombolas‎



Quilombolas no Paraná
A SITUAÇÃO DAS COMUNIDADES NEGRAS TRADICIONAIS E REMANESCENTES DE QUILOMBOS DO PARANÁ

Antonio Bras da Silva
Formado em Pedagogia e Bacharel em Direito; Especialista História e Cultura Africana e Afrobrasileira e Ações Afirmativas no Brasil; Presidente da Secretaria Regional do Movimento Negro do PDT/PR.

As comunidades de remanescentes de quilombolas estão em áreas que trazem consigo as marcas da história da resistência negra à escravidão no Brasil.
A maior parte dos territórios quilombolas formou-se em áreas pouco agricultáveis, também chamadas de “terras dobradas” por serem regiões de pouco interesse e difícil acesso, gerando o isolamento dessas comunidades e com isso uma série de especificidades no tratamento dos bens materiais e imateriais.
Tendo clara a necessidade de tratamento

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