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Após a deflagração da Revolução de Avis, Portugal passou por um processo de mudanças onde não podemos afirmar que:
A) A nacionalização dos impostos, leis e exércitos favoreceram a ascendência das atividades comerciais de sua burguesia mercantil.
B) A prosperidade material alcançada por meio desse conjunto de medidas ofereceu condições para o investimento em novas empreitadas mercantis. C) Parte desse câmbio de mercadorias era intermediada pelos genoveses que, via Mar Mediterrâneo, introduziram as especiarias orientais na Europa. D) Nesse período, as principais rotas comerciais estavam voltadas no trânsito entre a Ásia (China, Pérsia, Japão e Índia) e as nações mercantilistas europeias.

Comentários: A questão apresenta, contudo, todas as quatro opções corretas e não apenas uma como determina o edital (9.2.2 – Da Prova Objetiva) e, portanto a mesma deve ser anulada. A letra A está correta. A nacionalização dos impostos, leis e do exército garantiu unidade e força ao poder real, bem como contribuiu para reduzir os custos e facilitar e ampliar a prática do comércio dentro dos Estados. Com o tempo tal prática favoreceu a burguesia mercantil portuguesa ampliando seus lucros e a motivou a financiar a empreitada que foi a expansão marítima com a iniciativa do Estado (rei).
Com base também neste argumento a letra B também está correta. O avanço do comércio pela Europa fez o Estado português adquirir grandes recursos com o aumento da arrecadação de impostos em escala nacional, ou seja, houve prosperidade material para Portugal. A letra C e D estão corretas. A realização das cruzadas séculos antes permitiu a rativação do comércio na Europa com a chegada de mercadorias orientais atraentes (especiarias indianas, porcelanas chinesas, tapetes persas, etc.). A criação de rotas comerciais ligando o Oriente (fornecedor de mercadorias) ao Ocidente (mercado consumidor) se deu pelos comerciantes de Gênova e Veneza que controlavam a distribuição dessas