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Gestão Escolar: promotora de participação
Marina Neres da Silva Motta1

Resumo: Este artigo apresenta a gestão como ponto de partida para o trabalho em equipe dentro do estabelecimento escolar. Contrapondo esta gestão que abre espaço para ideias e opiniões, são apontadas situações que caracterizam a gestão estática e detentora do domínio. A grande questão aqui colocada é a conscientização da influência que o funcionário pode exercer dentro de uma escola, tendo melhor desenvolvimento do seu trabalho após esta percepção, pelo fato de poder intervir, escolher e criar. É pontuado neste texto, caminhos e valores a serem percorridos na gestão que promove participação; e seus possíveis resultados na escola enquanto espaço democrático.
Palavra chave: Gestão; Participação; Conscientização.

Partindo da Gestão no que se refere gerenciar, surgem então diferentes funções para a pessoa que assume este papel, neste caso dentro do contexto escolar. Nesta obra o enfoque será para o ato do gestor de promover a participação, entre possivelmente todos que fazem parte do espaço de trabalho. Características e exemplos norteiam a ideia de que, a participação coletiva parte do posicionamento do diretor, logo da importância que ele dá ou não para esta interação.

Rompimento de Paradigmas: Gestão Autoritária e Gestão Democrática Para a melhor compreensão da gestão estimuladora de participação, é preciso apontar o que seria uma gestão estática, desprovida de certas flexibilidades e articulações. Estas duas formas de gerência são caracterizadas pelas mudanças de paradigmas, da gestão autoritária para a gestão democrática. No entanto não tem sido simples lidar com essas transformações, que partem sobre tudo, de diferentes ideologias. Estando nas mãos da gestão escolar, formar alunos para a grande sociedade capitalista, a escola procura refletir a imagem do que seria o mercado de trabalho. Sendo o gestor a figura que ordena e aplica as ações de opiniões já estabelecidas