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O sofrimento Psíquico para Jung

Gustav Jung, diz que a individuação é um processo através do qual o ser humano evolui de um estado infantil de identificação para um estado de maior diferenciação, o que implica uma ampliação da consciência articulando de forma harmoniosa as suas diferentes camadas a travessia, as várias etapas para alcançar uma personalidade redonda, superior o amadurecimento pessoal.
Através do processo de individuação, o indivíduo identifica-se mais com as orientações que provêm do si - mesmo, vulgarmente definido por arquétipo do self, isto é a totalidade da sua personalidade individual, do que com as condutas, orientações e valores que emanam do meio social envolvente. Carl Jung sugere, por isso, que é necessária tanto uma adaptação às condições exteriores, contudo às condições naturais, culturais e sociais, como uma adaptação às condições interiores tais como, por exemplo, as percepções inconscientes. Atingir esta dupla adaptação permite ajudar a alcançar a totalidade da consciência do self. Pelo contrário, quando existem eventuais resistências a bloquear o desenrolar natural do processo de individuação, a tendência aponta para o sofrimento e para a doença psíquica, uma vez que o inconsciente tenta compensar a unilateralidade do indivíduo através do princípio da enantiodromia,Jung emprega este termo para caracterizar o aparecimento do contraste inconsciente. Sempre que predominar uma tendência unilateral na vida consciente, com o decorrer do tempo, acaba por converter-se numa posição contrária inconsciente que se manifestará como um obstáculo ao consciente, e mais tarde, como uma interrupção da consciência.
Isto ocorre quando a vida consciente vai para uma extremidade do pensamento. Por causa dessa unilateralidade, a mesma hora um outro lado contrário e poderoso se faz presente e começa a se apresentar inibindo a atuação da consciência e tomando controle.

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