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2275 palavras 10 páginas
Marcos Bagno, professor de Linguística da Universidade de Brasília (UnB) trás em seu livro que tem por título a norma oculta importantes informações referente a língua e poder. Com isso, podemos associar essa questão ao forte preconceito linguístico que existe em nosso país; temos o exemplo de Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente do Brasil que sofreu vários preconceitos por causa de seu modo de falar. Podemos observar que na verdade o preconceito linguístico não existe, o que existe é o preconceito social, ou seja, passa-se criticar o modo como as pessoas falam, observando se ela elas falam “certo” ou “errado”, notamos que em relação a essa questão, existe uma visão muito distorcida no que se refere a língua que é a identidade individual e social de cada ser humano; acusar alguém de não saber falar a sua própria língua materna é um absurdo, afinal nós somos a própria língua que falamos! A língua pertence a cada de nós, a língua existe porque nós seres humanos, permitimos que ela exista através da nossa fala, ou seja, se não houver falantes a língua deixa de existir. No primeiro capítulo, Bagno trás uma discussão sobre o conceito de norma, abordando a questão da duplicidade no que se refere à língua que falamos e escrevemos. Quando falamos de norma culta entendemos que ela se associa a um único modo “certo” de falar. Bagno retrata também que os grandes escritores do passado, desprezaram completamente a língua falada e que foram eles e seus seguidores que plantaram as sementes do preconceito linguístico. Eles que sacralizaram na cultura ocidental o mito de que existe “erro” na língua, e também na língua falada. Enfim, esses escritores do passado apoiavam um modelo de língua ideal; sobre isso Bagno diz: “Não é a toa, portanto que tanta gente diga que “não sabe o português” ou que o “português é muito difícil”.( 2003,p.51)

Já que estamos falando sobre norma culta, podemos lembrar que Bagno também relata algo muito

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