1365385

373 palavras 2 páginas
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO Os acidentes domésticos têm-se revelado como uma das principais causas dos atendimentos, internamentos, incapacidades e óbitos em crianças, nos vários países e tem contribuído, de forma considerável, para manter elevada a taxa de morbi-mortalidade infantil (CORDEROABADET.et al., 1989:213; SCHVARTSMAN, 1987:24-27; SANTOS, 1988; JONES, 1993:168-172). Essa problemática relacionada aos acidentes domésticos vê-se agravada quando se trata de crianças, em especial, na faixa etária de 0 a 9 anos – que ainda estão desenvolvendo habilidades motoras e intelectuais e, por isso, são mais susceptíveis ao envolverem em acidentes domésticos. Além disso, nessa faixa etária (De 0 a 9 anos) as crianças em geral possuem uma enorme curiosidade com relação ao ambiente. Sabe-se que as crianças, no decorrer da infância, se encontram propensas a acidentes em virtude da sua imaturidade, curiosidade, intenso crescimento e desenvolvimento, sendo indefesas e vulneráveis à factores do ambiente que contribuem para os mesmos. Nesse contexto, estudos epidemiológicos sobre acidentes na infância tornam-se essenciais a fim de que os profissionais da saúde que actuam tanto na atenção básica, como na área hospitalar possam conhecer a realidade destes eventos e possibilitar a elaboração, a implementação e a avaliação de estratégias específicas de prevenção. Os acidentes domésticos estão intimamente relacionados com o comportamento da família e rede social, com o estilo de vida, com factores educacionais, económicos, sociais e culturais, como também, com as fases específicas das crianças, caracterizadas pela curiosidade e contínuo aprendizado. O desenvolvimento de acções educativas é fundamental na redução dos índices de acidentes domésticos na infância. A atitude preventiva dos acidentes domésticos é um dos compromissos do enfermeiro, sendo o enfermeiro um educador e dotado de conhecimento e competência para realizar programas educativas envolvendo os pais e

Relacionados