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O objetivo do autor do texto é mudar a forma que algumas empresas trabalham na prevenção de acidentes, pois existem lacunas evidentes por parte das organizações por não buscarem conhecer a qualidade da relação do individuo com o meio social que o cerca, com os companheiros de trabalho e com a organização.
Tal posição aponta para a necessidade de compreender que comportamento humano no trabalho recebe inúmeras e simultâneas influências, por tanto não pode ser observado de maneira linear e simplista, sob pena de sermos reducionistas. A componente de segurança que na psicologia chamamos de conduta humana é um conjunto de técnicas que permite compreender e agir sobre os elementos humanos da prevenção de acidentes. Estratégias mal elaboradas para que haja uma mudança de comportamento acabam por promover aprendizagens inadequadas, pois muitas dessas ações educativas parecem ter sido para dar ordens ou alertar e não educar. Passamos mais tempo ensinando o trabalhador aquilo que ele não deve fazer do que aquilo que deve ser feito. Omo se o comportamento seguro pudesse ser reduzido a um código de regras que dizem o que é permitido e o que é proibido. Ele é muito mais do que isso. Deve-se estimular e desenvolver a competência do trabalhador para que possa ter capacidade de identificar os riscos presentes numa atividade, de forma a reduzir a probabilidade de ocorrências indesejadas, esse é o processo educativo para o comportamento seguro. A eles devem ser dadas condições para pensar, sentir e agir considerando os riscos no qual estão expostos e a melhor forma de controla-los.
O auto defende a idéia de uma reformulação na técnica de segurança visando a mudança de postura por partes das organizações,trabalhando para transformar o comportamento de risco em comportamento seguro,cuidando da saúde física e psicológica.Enfim,humanizando do contexto produtivo e gerenciando o comportamento humano.