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. As manifestações no Brasil durante o primeiro semestre de 2013 foram notícia em vários países. Desde o impeachment do ex-Presidente a República Fernando Collor de Melo, no início da década de 1990, quando milhares de manifestantes foram as ruas protestar não se via algo do gênero. Diante das manifestações passou-se a dizer que o “gigante havia acordado”, mostrando que o povo foi às ruas para reivindicar seus direitos, baseando-se, sobretudo, na desigualdade social e pela insatisfação. Inicialmente os protestos se deviam ao aumento das tarifas nos transportes públicos, o que gerou revolta devido a péssima qualidade do serviços prestados. O governo acabou cedendo às manifestações e desistiu do aumento nas tarifas, contudo outros pontos de insatisfação vieram a tona e as manifestações continuaram. O fato dos governantes terem cancelado os aumentos não implicaram em uma solução para os problemas uma vez que os protestos não cessaram. A desigualdade social, tão presente na sociedade brasileira, sempre irá conduzir a sociedade a lutar por igualdade e melhores condições de vida. A Política também foi maciçamente atacada nas manifestações, devido, em grande parte, à corrupção que assola os representantes do povo no governo. O pedido de saída de governadores, a exemplo os de São Paulo e Rio de Janeiro, mostraram a força do movimento. O “Ficha limpa”, implementado antes mesmo do início das manifestações, não foi suficiente para maquiar a imagem desgastada da política brasileira. A sociedade mostra nas ruas que já está cansada de ser enganada e busca por justiça e verdade nas palavras de seus candidatos eleitos. Não basta impedir a entrada de Políticos que já tem algum histórico de conduta imoral, como prevê o projeto mencionado, já que nem todos corruptos possuem o nome “sujo”. A população mostrou que está atenta aos seus direitos e que irá às ruas reivindicar políticas

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