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O comércio internacional visa, através do livre comércio, resultar em vantagens mútuas a todas as nações envolvidas. As fronteiras se ampliam e as exportações tendem a possuir um propósito mais forte na geração de receitas e riquezas. É a partir daí que se verificam conflitos entre os países que, ao protegerem seus negócios, geram reações adversas ao comércio internacional, surgindo disputas, obstáculos e tensões. As vantagens relativas ao livre comércio se estendem a vários propósitos econômicos. Os agentes especializados em produções que detém vantagens comparativas – caso brasileiro em produções agrícolas – permitem alocações mais eficientes dos fatores de produção com ganhos em economias de escala e conseqüentes reduções no custo unitário dos produtos.
Desta forma, verifica-se um aumento da renda gerada e maior competitividade, dado o aumento do número de agentes produtivos no mercado doméstico, ampliando ainda mais as produções e demandando, a preços mais competitivos diante do mercado internacional, quantidades maiores dos produtos em questã .
As barreiras comerciais – implícitas aí as barreiras não tarifárias, principal objeto de estudo deste trabalho – desvirtuam os preceitos do livre comércio impondo mecanismos que travam a dinâmica benéfica retratada no parágrafo anterior. A liberalização do comércio se tornou um fator fortemente perseguido pelos países na tentativa de desenvolver suas economias.
A teoria é defendida pelos países desenvolvidos, que detém vantagens comparativas nos setores intensivos em capital, produtos manufaturados – maior valor agregado – e serviços, mas quando a discussão é veiculada aos setores de insumos básicos – agricultura e pecuária – verifica-se uma intensacontradição.
Barreiras não tarifárias são incorporadas como métodos protetores a esses setores sensíveis – pouco competitivos – prejudicando os países em desenvolvimento detentores de vantagens comparativas nesses setores. Regras são criadas para regular tal dicotomia

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