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2329 palavras 10 páginas
“LOUIS BRAILLE NA HISTÓRIA” (Waldin de Lima)

A Ciência dos povos, um dia cansada
De ver tanto horror, Soltou destemida nas ondas do tempo Seu brado imortal: "Não é mais possível que seja a cegueira Um quadro de dor No qual as pessoas são meros fantoches Na vida social!"

Um homem de Ciência, Haüy Valentin, Ao ver um tal crime
Ergueu-se imponente buscando o resgate
Dos cegos na França... Abriu uma escola especial para cegos Num gesto sublime. E após muitos anos chegou a essa escola Notável criança!

Menino, dez anos, Louis Braille vivaz
Chegando contente
É logo integrado a todas rotinas: Trabalhos, leitura...
Leitura nos livros pesados e grandes,
Com escrita saliente, Que o jovem menino a tudo decifra Com afinco e brandura!

Louis Braille notável, vivaz, operoso, A todos fascina Com a busca constante e a intensa procura Por novos caminhos... E a luz poderosa que vem das alturas
Seu gênio ilumina
Ao ouvir a notícia da "Escrita Noturna": Leitura em pontinhos...

No grande momento de clarividência Louis Braille vislumbra O mago sistema do novo projeto De escrita e leitura! Escrita em relevo por meio de pontos Rompendo a penumbra Da vida dos cegos; abrindo os caminhos E o acesso à Cultura!

Louis Braille, consciente do grande futuro,
Declara sem medos: Termina o exílio fechado dos cegos! Em pontos salientes Constrói seu Sistema: somente seis pontos
Na ponta dos dedos! São todas as letras, sinais luminosos, Estrelas candentes!

Sinais suficientes pra todos idiomas, Em todos países, Nos vários recantos do nosso planeta... Na Música ou Ciência
O estudo prospera na escrita em relevo! Os dedos felizes Mergulham nos textos de mil conteúdos Com estilo e cadência!

Termina o exílio fechado dos cegos No amargo ostracismo... Começa o resgate da vida dos cegos No curso da História... O nosso Louis Braille, com força, talento, Trabalho e civismo, Constrói seu Sistema mostrando ao mundo Sua grande vitória!!!"

SONETO A LOUIS

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