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O CORPO DA MULHER AO LONGO DOS SÉCULOS
As formas femininas têm se moldado ao longo dos anos, através do desenvolvimento das civilizações e das transformações sociais.
Podemos observar desde a Pré-História, a Mulher de Willendorf (ou Vênus), que uma estátua esculpida há mais de 22 mil anos retrata uma idealização do corpo da mulher totalmente diferente da de hoje: seios, barriga e vulva são extremamente volumosos e representaria a maternidade, considerado o maior atributo da mulher.
Nas representações artísticas da Antiguidade, as mulheres eram retratadas com seios fartos e quadril largo, que eram o símbolo da fertilidade. Vênus de Milo (Afrodite) era a deusa que refletia o padrão feminino da época. Nesse período clássico, a arte deveria representar a perfeição da natureza. O Renascimento trouxe a mulher representada na pintura, onde os cabelos alvos, a pele clara, pescoço longo e ombros e peitos fortes eram os modelos de beleza no Maneirismo, escola de pintura que exagerava nas formas da época.
No século XIX as curvas ainda predominavam como padrão de beleza da mulher. O espartilho é uma peça fundamental na criação desse novo modelo: dando a forma de ampulheta ao corpo da mulher, com a cintura bastante fina em contraste com os braços carnudos e pernas fortes. Apesar do vestuário da época impedir que o corpo aparecesse muito, ele sugeria uma redução no volume, contrário ao estilo renascentista.

No século XIX as curvas ainda predominavam como padrão de beleza da mulher. O espartilho é uma peça fundamental na criação desse novo modelo.
A moda das cheinhas só perdeu força quando um imperativo econômico se fez presente: a escassez de alimentos na Europa. Regimes, cirurgias plásticas e ginástica passaram a modelar o corpo feminino de forma quase obrigatória. As gordinhas, antes admiradas, tornaram-se a representação do fracasso pessoal.
A partir dos anos 60 o corpo da mulher começou a ser mais erotizado, mais curvilíneo e à mostra. Já nos anos 70 foi

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