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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CAMPUS V
CURSO DE HISTÓRIA

Coronelismo: O autor conceitua o fenômeno do coronelismo “como resultado da superposição de formas desenvolvidas do regime representativo a uma estrutura econômica e social inadequada. Não é, pois, mera sobrevivência do poder privado, cuja hipertrofia constitui fenômeno típico de nossa história colonial. É antes uma forma peculiar de manifestação do poder privado, ou seja, uma adaptação em virtude da qual os resíduos do nosso antigo e exorbitante poder privado têm conseguido coexistir com um regime político de extensa base representativa" (p. 20).
Assim, o coronelismo implica em trocas de favores entre o poder público e o poder privado, para ambos alcançarem cargos e benefícios almejados. Neste contexto de dependência entre ambos os poderes os coronéis eram detentores de um grande controle sobre o eleitorado da zona rural, assim os donos de terra proporcionava grande eleitorado ao poder público e em troca este concebia favores ao coronel.
Mandonismo: Segundo Leal, o mandonismo é uma característica do coronelismo que se manifesta pela hostilidade para com seus adversários, os que apoiavam suas propostas conseguiam muitos favores, porém quem os questionava sofriam muitas repressões.
O mandonismo diferencia-se do coronelismo por não ser um sistema, ou seja, não forma um complexo politico como o coronelismo. O chefe encontra-se representado na figura do coronel, que por possuir propriedade de terra exerce sobre a população um domínio pessoal que a impede de exercer seus direitos políticos.
Clientelismo: É uma pratica política de troca de favores, na qual o político concentra seus projetos em função de prover os interesses de indivíduos, ou grupos com os quais mantém uma relação de proximidade pessoal, e em meio a esta relação de troca é que o político recebe os votos que busca para se eleger ao cargo desejado.
O clientelismo tem como base um vinculo que é

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