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“ESCREVENDO NA ESCOLA PARA A VIDA”

Questão 1 (0,5) Por que a pesquisadora afirma que Produzir um texto é uma atividade bastante complexa?

As ideias apresentadas pela Profa. Beth Marcuschi, no artigo "Escrevendo na escola para a vida" buscou subsídios bem fundamentados para afirmar que produzir um texto é uma atividade bastante complexa, haja vista que a língua é um sistema que vai se constituindo e reconstituindo historicamente pela ação dos usuários, visto que é um sistema sensível ao contexto e que prevê variações, inovações, inversões e ambiguidades para que haja interação verbal. Nessa perspectiva, são muito interessantes as afirmações da autora acerca da aprendizagem de gêneros textuais além de nos possibilitar entender melhor as situações em que nos encontramos, disponibiliza as condições pedagógicas que podem levar o aluno a compreender como participar de modo ativo e crítico das ações de uma comunidade e que, para tanto, é fundamental a adoção de práticas pedagógicas plurais, culturalmente sensíveis e significativas e que contemplem diferentes letramentos.

Questão 2(0,5) Em que medida, de acordo com a pesquisadora, as reflexões ocorridas na década de 80 contribuíram para que o trabalho de ensino da língua na perspectiva sócio interacionista ganhasse força?

Marcuschi (2010) nos traz a divisão histórica e apresenta as oscilações teórico-metodológicas ocorridas na maneira de ensinar à escrita no espaço escolar, vem através de exemplificações fazer com que entendamos o processo e as variações de enfoque, pode-se dizer que as reflexões da década de 80 prepararam o terreno e foram fundamentais para que a perspectiva sócio interacionista da linguagem ganhasse força nas salas de aula de língua materna nos anos subsequentes, sobretudo a partir dos debates centrados nos estudos dos gêneros textuais. As discussões desencadeadas por políticas públicas de educação, dentre as quais os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental I e II e o